Quem eras tu antes de te partirem o coração? Quem eras tu depois de uma ação mínima que te destruiu? Sentiste que não eras ninguém, que não significavas nada? És o mundo e, no entanto, depois de tudo, continuas intacto a viver, talvez, de uma nova maneira.
Sentiste-te culpado, não sentiste? Por remover pessoas tóxicas da tua vida. Esses pobres olhos choram sempre a esperança que a pessoa se revele de luz para iluminar o canto escuro onde padeces. Sempre vi essa luz em ti. Porque é que não iluminas o teu próprio caminho?
Roubava-te o ar, impedia-te de sentir o sabor do dia tal e qual como ele era e tu, inocente, chamavas-lhe amor com toda a ternura da tua voz. Quantas vezes caímos no mesmo erro de dar o poder de nos destruir a alguém? Vezes demais.
Um dia, talvez não hoje, saberás todas as respostas e saberás que todas as vezes em que ouvias que mais ninguém te iria amar daquela maneira eram mentira. Um dia, não digo amanhã, nem num dia próximo, mas garanto-te que um dia alguém vai-te amar muito mais do que aquela maneira e esse alguém vais ser tu.
Não te deixes ir a baixo por uma tempestade, se uma cidade se constrói mais forte depois de uma catástrofe, tu, que és humano, renascerás mais forte, mais puro, mais tu mesmo.
domingo, 22 de maio de 2016

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