Imploro-te mais uma noite, afogada nos meus próprios pecados.
A necessidade que sejas parte de mim cobre-me de receios.
Fazes de mim um último plano para aquecer o teu ego.
Abandonas-me quando o sol nasce, como se ser feliz te queimasse o rosto.
Não consegues, ou então simplesmente não queres, permanecer estável além do nosso coito.
Deixas o sabor dos teus lábios na minha pele, o cheiro do teu perfume na minha roupa e vais te embora, sem despedidas.
Só me agarras com o intuito de me despir e não de me impedir que vá para outros braços.
Não consigo acreditar numa única palavra, congelo-me e finjo que nada me atinge.
Rejeito qualquer impedimento no meu consciente, quebro diante de ti.
Tu quebras pessoas, eu não sou melhor que tu mas não quebrei ninguém só para satisfazer as minhas necessidades mesquinhas de ser humano.
O pânico e a apatia assumem um relacionamento com os meus pensamentos, sinto-me vazia.
domingo, 24 de janeiro de 2016

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