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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Vida em papel

A minha pele ainda sente e o meu coração ainda é tambor, nada mudou com a tua ausência.
A vida não tem significado, nós somos o motivo de viver. Mas a pergunta é: o que fazer da vida?
Eu quero escrevê-la, partilhá-la em formato de poema, prosa, frases. Quero-a transformar em arte.
Quero o que ainda não foi inventado, senti-la a jorrar-se de mim, imperfeitamente perfeita, da caneta para o papel.
Quero transmitir prazer a todos os níveis sem que te toque, despir-te sem usar as mãos, beijar-te sem sentires o sabor morno da minha língua. Quero estar ao teu lado. Numa folha de papel, num livro de bolso, numa tecnologia touch.
Quero declarar guerra! Explodir o mundo de emoção, aventura, tristeza, drama, amor... sem usar armas ou força física. Quero uma bandeira branca do mundo, paz e tranquilidade (tanto quanto possível).
Quero navegar oceanos e torna-los todos pacíficos, quero comunicar em todas as línguas como se fossem só uma.
Tu já não te encontras comigo mas eu continuo a querer mudar o mundo.
Orgulhas-te de mim pai?

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