Lua Nova - Esquina do Café

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quarta-feira, 4 de maio de 2016

Lua Nova

Chega de luas, não mais faces tuas.
Queres saber como me destruíste? Fizeste-me acreditar na imortalidade de um sentimento para mais tarde sentir a dor da tua partida. Nunca quis ser apenas uma fase na tua vida e aposto que já nem me recordas com saudade quando enfrentas uma fotografia perdida.
O acordo era conquistares-me até à alma ou não me tocavas em absolutamente nada. Para ti era tudo aparente, eras apenas o rapaz que se despia por despir. Tens orgulho de ser a puta aos olhos da tua mãe? O orgulho dos teus colegas de café? Mais um corpo a vaguear de cigarro na boca, amante de uma rapariga que te usa para matar a vontade de uma carícia mas que não te assume... não passas de mais um mas continuas confiante que és diferente.
Tenho pena (um nojo à parte) e medo que te tornes a pessoa que sempre disse que não eras.
És a lua.
Conheci-te por fases. Todas elas mentirosas.
Ficarás imerso na escuridão e ninguém te olhará, ninguém dirá: Hoje a Lua está tão bonita.
Ninguém sentirá a tua falta.

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