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terça-feira, 5 de abril de 2016

servidos à "tuga"

PITCH BROTHERS

Membros: Paulo Castanho e Pedro Parra
Género: House / House progressivo / Electro / Comercial
Naturalidade: Mogadouro

No passado dia 2 de abril tive a oportunidade de entrevistar a dupla de DJ's que se encontravam no Festival Village em Punta Umbría organizado pela Xtravel.
A entrevista foi realizada no Hotel Barceló Punta Umbría Beach Resort.

Como e quando é que vocês se aliaram à Xtravel?
PB: Só nos aliámos p'rai há três anos em que começámos a tocar em festas onde angariavam dinheiro para os miúdos virem à viagem de finalistas e este ano surgiu a possibilidade de virmos cá tocar. Alinhámos de vez com eles e é uma parceria para ir para a frente e para voltar para o ano de certeza.

Vocês estão a gostar desta experiência? Acham que é diferente de Calpe?
PB: Já conhecíamos o outro destino que era Calpe e não sabíamos bem o que isto iria ser mas é em quase tudo semelhante, a única coisa que difere é mesmo o facto de os miúdos estarem concentrados, com menos área que havia em Calpe.

Mas estão a gostar da experiência, de se ter aliado totalmente à Xtravel? Está-vos a mostrar benefícios? 
PB: Sim, sim... sem dúvida porque acaba por ser uma montra. Os finalistas que estão cá agora para o ano estão na faculdade e, ainda por cima, nós que somos/estudamos em Coimbra para nós é muito bom porque para o ano 90% dos miúdos que estão aqui vão para a faculdade, ou seja, já nos conhecem por isso vão nos ver. Coimbra é um exemplo, nós tocamos em várias semanas académicas. Por exemplo, vamos a Bragança no próximo dia 23. Para nós é muito bom.

Disseram-me que estudam, não é? E já sei que são conhecidos em Portugal inteiro, mas e a nível internacional? Como é que se encontram? Já tiveram algumas propostas?
PB: Sim, estudamos. A nível internacional é só isto, acaba por ser e não ser internacional porque tocamos fora do país mas ao mesmo tempo é para o país, aqui com a Xtravel. Ainda não tivemos nenhuma possibilidade de tocar para além disto.

E acham que esta experiência vos vai levar a ter dessas possibilidades de tocar no estrangeiro?
PB: Em parte sim e em parte não porque apesar disto ser no estrangeiro o público que aqui está é português.

Agora falando de música... como é que acham que está o vosso género de música a nível nacional?
PB: Acho que está sobrelotado e acho que há imensos DJ's para a oferta que é procurada...

Mas acha que é qualquer um que pode adotar esse nome de "DJ", ocupar essa sobrelotação?
PB: Não, não é qualquer um, mas existem muitos DJ's que aparecem do computador, do Youtube e aparecem do nada sem saberem muito bem o que é que é a arte do DJ, nem o trabalho em si e isso acaba por nos prejudicar um bocado porque existem imensos em que passam por trás de um cabine em que ligam um computador, têm as coisas feitas ou já está quase tudo programado e esquecem-se qual é que é a arte do DJ, de trabalhar.

E acham que é assim que se vai manter ou que a profissão em si vai ficar "gasta"?
PB: Na minha opinião, acho que é por modas. Agora foi esta moda, daqui a uns anos acaba por ser outra. Os que conseguem resistir a isto ficam, os outros acabam por ser só uma passagem e uma moda de "ai eu fui DJ".

E a nível musical mesmo, a música em si, em Portugal, como arte, como é que acha que está?
PB: Acho que está boa, acho que têm surgido cada vez mais novos e bons artistas a nível de todos os géneros músicas. Aqui em Punta Umbría o que há de novo na música portuguesa, a Xtravel também aposta muito nisso, têm asas para dar frutos lá fora.

Li na vossa página do facebook que vocês eram inspirados pelo Dimitri Vegas, entre outros. Mas e portugueses? Ninguém vos inspira?
PB: Hm sim, muitos deles. Temos o Kura que deu um salto enorme e está muito forte lá fora, também cá dentro. Pete tha Zouk, há vários artistas que nos inspiram todos os dias, claro.


O blog agradece aos Pitch Brothers por terem disponibilizado o seu tempo para a realização desta entrevista. 

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