Talvez esteja na hora de saborear a vida com a ponta dos dedos, o paladar intenso do toque humano, cada sensação degustada como a finória prova de vinho para a qual eu nunca serei convidada.
É necessário viajar o mundo, conhecer as ruas, os bairros, as pessoas... nascemos e convivemos rodeados de toda a gente e acabamos por desviar o olhar e ignorar alguém que pisa as mesmas calçadas que nós diariamente.
Apreciem a natureza, centenas de anos em cada tronco que vos fornece a sombra, os segredos e as histórias que o vento carrega (ele também leva o fardo de saber os teus). Sigam à descoberta do novo! Chega deste comodismo, criam raízes no sofá e pensam que o mundo vive na internet. O mundo é cada um de nós, é cada pessoa com que se cruzam, é cada vida que nasce.
Não há nada melhor que ouvir um artista a tocar na baixa, tira os fones.
A dúvida que uma pintura, seja ela em tela ou numa parede abandonada é intrigante, pára de olhar para o ecrã do telemóvel enquanto andas.
A ligação com alguém, o mais puro dos sentimentos, vive o teu próprio filme.
Desconecta-te e conecta-te de vez.
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