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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

"feliz" dia dos namorados

Vejo-os a celebrar um dia organizado pela economia sem se darem conta das desculpas para venderem flores e pétalas de rosas artificiais em caixas bem decoradas a preços absurdos sem saberem o significado do dia de hoje.
A lenda conta que no século III, um imperador, com o intuito de formar um numeroso e poderoso exército, proibiu os casamentos para os jovens se focarem mais facilmente no seu cargo de militar. Contudo, contra esta força de autoridade, havia um clérigo com o nome de Valentim que contrariou todas as ordens do seu imperador e, clandestinamente, casou os jovens e apaixonados que a ele se dirigiam. Assim que descoberto, o pobre padre foi preso e enquanto se manteve enjaulado recebia cartas, flores, postais e oferendas de todos aqueles casais cujo as almas tinham sido unidas graças à sua bondade. A filha de um carniceiro, cega, visitou-o antes da sua execução e, diz a lenda, que logo que se aproximou dele que recuperou a visão. Apaixonaram-se e trocaram cartas até ao dia da sua morte e ele sempre assinava "do seu Valentim" (valentine em inglês que designa namorado).
Hoje não se celebra um dia de encontros e futilidades, hoje celebra-se a morte da lenda de um homem que acreditou mais no impulso do designado amor do que na sua autoridade, que na altura dizia-se "escolhida" por Deus.
Contudo, hoje vocês celebram encontros às cegas, camas partidas, costas arranhadas, beijos desconhecidos, uniões corporais... mas amam-se? Deixam-no pagar a conta e que vistam o fato mais caro e bem engomado, mas querem que ele seja o apelido dos vossos filhos caso acontecesse neste momento? Deixam-na que ela se dispa para acabar o vosso dia com o máximo de prazer mas pensam nela quando fecham os olhos no fim do ato?
Antes fugiam para casar, queimavam aldeias para ficar com aquela única pessoa.
Agora compram a joia mais cara da loja para dar umas fodas com uma lingerie mais dedicada.

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