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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Sensações

Estou ao rubro, penso e repenso sobre todos os meus atos incorretos. Sonho mas não durmo, deito-me adornada com as típicas desilusões diárias, não prego olho.
Assim como o dia substitui a noite, o ódio substitui qualquer sentimento restante. Faço juras com o crepúsculo, interliguei-me com a natureza. Sinto-me dormente. Sinto-me insaciável, quero mais, não quero nada, quero tudo, quero de volta a minha inocência, quero que me a roubem totalmente. Quero viver no auge, quero ser o auge da vida.
Voltei a transbordar alguns cinzeiros por tua culpa. Contudo estou bem, estou viva. Apenas estou sem ti. E estar sem ti não é nem nunca será o fim do mundo, nunca foste o meu mundo e dificilmente eras parte dele.
Despejo mais algumas garrafas de desgostos amorosos, sem refletir sobre as consequências e as possíveis ressacas. Chamas consomem o meu ser, um corpo quente com um desejo frio. Possessa pelos fluídos imagino a vida perfeita: um quarto bem decorado, uma companhia disposta a alimentar as minhas necessidades e substâncias suficientes para enganar a vida.
Nunca te perguntaste por onde andariam as minhas mãos quando estas não exploravam o teu corpo?

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